21 dezembro, 2005

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Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.

Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de uma criança e não com a tristeza de um adulto. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo. Aprendes que não importa o quanto tu te importas, simplesmente porque algumas pessoas não se importam... E aceitas que apesar da bondade que reside numa pessoa, ela poderá ferir-te de vez em quando e precisas perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se leva anos para se construir a confiança e apenas segundos para destruí-la, e que poderás fazer coisas das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. (...)

Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer muita prática.

Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. (...)
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado.

(...) Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais... que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor perante a vida!

As nossas dádivas são traidoras e fazem-nos perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

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William Shakespeare
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P.S.- Confesso que o tempo e a inspiração têm sido poucos para escrever o que quer que seja, por isso optei por partilhar um texto que me foi enviado há uns tempos (obrigada Di!), e que eu leio vezes sem conta...

5 comentários:

Anónimo disse...

Sim, finalmente que aparece algo BASTANTE interessante neste Blog! Estás de parabens Rainha das Cores. Continua a colorir desta forma as almas (e os coraçoes) desta gente que por aqui passa. Os meus sinceros parabens por esta passagem. Cordeais comprimentos.

Rainha das cores disse...

ahahahaha
estás a ver oh me*, até a Ângela, que não te conhece pessoalmente não resiste a comentar o teu temperamento ;)

Anónimo disse...

MMMMmmmmm....cheira-me a sabotagem, CuMpLiCe! Só pode! Cheira-me a pacto. Truques baixos da raínha das cores! HHmmpfff!! Fráca....as usual! :P

Anónimo disse...

Meninas, aprendam alguma coisa: " (...)E começas a aprender que beijos não são contratos (...)" Tá entendido? ;)

Anónimo disse...

É bem verdade o início deste texto... é mmo a nossa custa q aprendemos!

Obrigada...veio no timing exacto.

 
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